Numa parceria com
a empresa Oftalmo PE, a Secretaria Municipal de Saúde iniciou hoje (7), na
Unidade Básica de Saúde (UBS) Aloísio Pinto, as atividades do Programa
Glaucoma. A iniciativa é pioneira entre os 21 municípios da V Gerência Regional
de Saúde (V Geres) e deve favorecer, inicialmente, mais de 1.500 pessoas. A
proposta é que o programa aconteça em todas as 36 UBS’s de Garanhuns e nos dois
Programas de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
Para que o
atendimento seja realizado, os agentes comunitários de saúde de cada área
fizeram, previamente, a busca ativa do público-alvo do programa. “Nós iniciamos
com esse trabalho dos agentes, o que foi fundamental para alcançar os
garanhuenses que precisam do atendimento. Todo esse programa tem um significado
muito grande para nós, pois a partir disso nós conseguiremos chegar mais
próximo dessas pessoas que muitas vezes não conseguem fazer um tratamento
adequado, porque o custo dos medicamentos é muito alto. A nossa satisfação é
tornar esse atendimento tão acessível, promovendo a saúde e o bem-estar da
nossa população”, ressalta o secretário de Saúde de Garanhuns, Alfredo de
Góis.
Após serem
identificados, os garanhuneses que se encaixaram nos grupos de risco serão
convidados à UBS da área de abrangência. No local, eles passam pela primeira
consulta e realizam dois exames: paquimetria e tonometria – depois, eles
passarão por uma consulta médica, onde será realizada a fundoscopia, para serem
avaliados e saber se há ou não quadro de glaucoma. Caso o paciente seja
diagnosticado com a doença, ele fará mais um exame, a campimetria. Após isso, o
profissional fará a autorização para uso dos colírios. Passados três meses, os
pacientes recebem novo atendimento e recebem o acompanhamento necessário.
Um dos donos da Oftalmo
PE, Danyel Alves, explicou a importância da parceria com o município. “Esse é
um programa de continuidade de busca de pacientes portadores de patologias que
comprometem a acuidade visual. As vezes aqueles que chegam a receber o
diagnóstico de glaucoma não têm condições de dar continuidade ao tratamento. Os
colírios têm um custo estimado na iniciativa privada de até quinhentos reais
por mês. Então com esse projeto, ele terá o fornecimento desses medicamentos
garantido gratuitamente. A Prefeitura tem nos dado todo o apoio necessário e já
agradecemos de antemão. E esse é um ato digno, pois por meio do programa iremos
evitar que as pessoas percam a luz, que é a base da vida”, destaca o
médico. (Com informações e imagens
de Ruthe Santana e Cloves Teodorico/SECOM/PMG)