segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

PRIVATIZAÇÃO DOS PARQUES: “Izaías Régis quer mesmo é beneficiar e dar lucro aos seus Amigos e Afilhados”, dispara Pré-Candidato


O engenheiro Paulo Camelo enviou sua posição ao Blog do Carlos Eugênio quanto a uma Lei aprovada pela Câmara de Vereadores e que deve ser sancionada pelo Prefeito Izaías Régis (PTB) que visa promover a participação de particular, da sociedade civil organizada e das pessoas jurídicas na urbanização, nos cuidados e na manutenção dos espaços públicos, dentre eles, os Parques Euclides Dourado e Ruber Van Der Linden (Pau Pombo) e as praças do Relógio de Flores e da Fonte Luminosa. Confira a posição defendida pelo Pré-candidato a Prefeito de Garanhuns:

AS SEMELHANÇAS DE CAMPOS DO JORDÃO/SP, COM GARANHUNS/PE.

Campos do Jordão, cidade serrana do interior de São Paulo, guarda algumas semelhanças com Garanhuns, cidade serrana do interior de Pernambuco.

Lá tem um Teleférico, Garanhuns não tem. Mas, o sistema de teleférico é explorado pelo governo de São Paulo, ou seja, o Município não recebe nada por esse tipo de serviço de diversão.
               
Lá tem um Festival de Inverno, o qual começou a declinar ao passar de 10 dias para 30 dias,  voltado apenas para músicas clássicas e eruditas aos finais de semana. Garanhuns supera e muito com seu Festival de Inverno, o qual todos nós conhecemos o seu sucesso.

Lá tem Parques, os quais são explorados pelos grandes empresários da capital paulista, inclusive pela família Matarazzo.

Lá tinha uma forte indústria de confecções, todas fecharam e as vestimentas são trazidas de uma cidade próxima do interior de Minas Gerais. Hoje, a indústria somente de Cerveja, a Baden. Mesmo com um parque industrial pequeno, Garanhuns supera Campos do Jordão.

Garanhuns era a cidade que mais crescia no interior do Nordeste nas décadas de 1940, 1950 e início de 1960, época áurea da produção e exportação de café. Hoje as oportunidades de crescimento são poucas.

Garanhuns perdeu indústrias, Campos do Jordão, também. Mas, o que tem em comum entre Garanhuns e Campos do Jordão, afora o clima, o fechamento de  indústrias e a ausência  do  domínio do governo municipal  nos  Parques de Diversão e no Teleférico?  É que ambas as cidades são deficitárias, como o são, a maioria das cidades brasileiras.

O Festival de Jazz foi cancelado porque o governo municipal não produz renda suficiente  para bancar esse tipo de atividade recreativa, a não ser com recurso dos governos estadual e federal. De nada adianta o prefeito Izaías Régis, com suas bravatas, afirmar que tem tantos milhões para isso ou para aquilo. Além do mais, o Festival de Jazz é uma atividade semi-privada, por que a mesma é administrada pelo empresário Giovani  Papaléo, sem querer com isso tirar  o seu brilhantismo e  a sua capacidade organizativa. 

Os Parques estão no caminho da privatização por falta de planejamento do Governo Municipal, o qual possui um exército de cerca de 500 homens na Guarda Municipal, além de aproximadamente 4.000 servidores. Mesmo assim, o que dar a entender é que o Governo Municipal se acha incapaz de administrar o pequeno patrimônio que nós temos, ou que o prefeito Izaías Régis, quer mesmo é beneficiar e dar lucro aos seus amigos e afilhados. Afinal, o governo municipal, se caracteriza por ser voltado para defender os interesses das elites ricas.

PAULO CAMELO DE HOLANDA CAVALCANTI.
Engenheiro Civil, ex-líder estudantil, ex-candidato a Prefeito e militante do Partidão (PCB)”.

O Blog do Carlos Eugênio está à disposição da Prefeitura de Garanhuns para publicar a sua versão sobre as posições defendidas por Paulo Camelo no artigo publicado acima.