O engenheiro Paulo Camelo
enviou sua posição ao Blog do Carlos Eugênio quanto a uma Lei aprovada pela Câmara
de Vereadores e que deve ser sancionada pelo Prefeito Izaías Régis (PTB) que
visa promover a
participação de particular, da sociedade civil organizada e das pessoas
jurídicas na urbanização, nos cuidados e na manutenção dos espaços públicos,
dentre eles, os Parques Euclides Dourado e Ruber Van Der Linden (Pau Pombo) e
as praças do Relógio de Flores e da Fonte Luminosa. Confira a posição defendida pelo Pré-candidato a Prefeito de Garanhuns:
“AS SEMELHANÇAS DE CAMPOS DO JORDÃO/SP, COM
GARANHUNS/PE.
Campos do Jordão, cidade serrana
do interior de São Paulo, guarda algumas semelhanças com Garanhuns, cidade
serrana do interior de Pernambuco.
Lá tem um Teleférico, Garanhuns
não tem. Mas, o sistema de teleférico é explorado pelo governo de São Paulo, ou
seja, o Município não recebe nada por esse tipo de serviço de diversão.
Lá tem um Festival de Inverno, o
qual começou a declinar ao passar de 10 dias para 30 dias, voltado apenas para músicas clássicas e
eruditas aos finais de semana. Garanhuns supera e muito com seu Festival de
Inverno, o qual todos nós conhecemos o seu sucesso.
Lá tem Parques, os quais são
explorados pelos grandes empresários da capital paulista, inclusive pela
família Matarazzo.
Lá tinha uma forte indústria de
confecções, todas fecharam e as vestimentas são trazidas de uma cidade próxima
do interior de Minas Gerais. Hoje, a indústria somente de Cerveja, a Baden.
Mesmo com um parque industrial pequeno, Garanhuns supera Campos do Jordão.
Garanhuns era a cidade que mais
crescia no interior do Nordeste nas décadas de 1940, 1950 e início de 1960,
época áurea da produção e exportação de café. Hoje as oportunidades de
crescimento são poucas.
Garanhuns perdeu indústrias,
Campos do Jordão, também. Mas, o que tem em comum entre Garanhuns e Campos do
Jordão, afora o clima, o fechamento de
indústrias e a ausência do domínio do governo municipal nos
Parques de Diversão e no Teleférico?
É que ambas as cidades são deficitárias, como o são, a maioria das
cidades brasileiras.
O Festival de Jazz foi cancelado
porque o governo municipal não produz renda suficiente para bancar esse tipo de atividade
recreativa, a não ser com recurso dos governos estadual e federal. De nada
adianta o prefeito Izaías Régis, com suas bravatas, afirmar que tem tantos
milhões para isso ou para aquilo. Além do mais, o Festival de Jazz é uma
atividade semi-privada, por que a mesma é administrada pelo empresário
Giovani Papaléo, sem querer com isso
tirar o seu brilhantismo e a sua capacidade organizativa.
Os Parques estão no caminho da
privatização por falta de planejamento do Governo Municipal, o qual possui um
exército de cerca de 500 homens na Guarda Municipal, além de aproximadamente 4.000
servidores. Mesmo assim, o que dar a entender é que o Governo Municipal se acha
incapaz de administrar o pequeno patrimônio que nós temos, ou que o prefeito Izaías
Régis, quer mesmo é beneficiar e dar lucro aos seus amigos e afilhados. Afinal,
o governo municipal, se caracteriza por ser voltado para defender os interesses
das elites ricas.
PAULO CAMELO DE HOLANDA
CAVALCANTI.
Engenheiro Civil, ex-líder estudantil,
ex-candidato a Prefeito e militante do Partidão (PCB)”.
O
Blog do Carlos Eugênio está à disposição da Prefeitura de Garanhuns para
publicar a sua versão sobre as posições defendidas por Paulo Camelo no artigo
publicado acima.