quinta-feira, 12 de maio de 2016

Pernambuco poderá ter Quatro Ministros no Governo Temer


Caso se confirmem as especulações, o estado de Pernambuco poderá ter quatro Ministros no Governo de Michel Temer (PMDB), que deve ser iniciado ainda hoje, dia 12.

O ex-governador e atual deputado federal Mendonça Filho (DEM) deverá assumir o Ministério da Educação e Cultura. Já o deputado Federal Bruno Araújo (PSDB) ficará com o Ministério das Cidades e Raul Jungamm, deputado federal pelo PPS, assumirá o Ministério da Defesa, pasta que comanda as Forças Armadas: Marinha, Exército e a Aeronáutica. O deputado Federal Fernando Coelho Filho, do PSB, ‘corre porfora’ e pode ser indicado para o Ministério da Integração Nacional. Ele é filho do Senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), que foi Ministro dessa mesma pasta, entre 2011 e 2013, nos governos de Dilma Rousseff (PT).



Dos quatro, apenas Jungmann tem experiência ministerial, já que assumiu o Ministério da Política Fundiária e Desenvolvimento Agrário no período de 1999-2002, nos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O novo Ministério também deve ser anunciado ainda hoje.

A negociação para a montagem do ministério de Michel Temer, uma briga de foice que domina os bastidores da política nacional ao longo das últimas semanas, mostrou antes mesmo de o novo Governo começar que o peemedebista terá grandes dificuldades para libertar-se dos vícios que marcaram o antigo. É que como nos tempos de Lula e de Dilma, o que se observou foi o tradicional loteamento de cargos e verbas em troca de apoio Parlamentar. E não se pode nem dizer que a chegada de Temer significará, ao menos, a ascensão de caras novas. Boa parte dos nomes cotados para assumir ministérios são velhos conhecidos da Esplanada, alguns do tempo de Fernando Henrique Cardoso, outros da era Lula, e alguns com a cadeira ainda quente do ministério de Dilma.


Entre os auxiliares mais próximos do novo presidente deverão estar políticos arrolados na Operação Lava-Jato — como Romero Jucá (PMDB) ou Geddel Vieira Lima (PMDB) — ou outros com suspeita de envolvimento em outras falcatruas. De fora da festa, apenas filiados ao PT, PDT e ao PC do B, que farão oposição à gestão Temer.