Caso se confirmem as especulações, o estado
de Pernambuco poderá ter quatro Ministros no Governo de Michel Temer (PMDB),
que deve ser iniciado ainda hoje, dia 12.
O ex-governador e atual deputado federal Mendonça
Filho (DEM) deverá assumir o Ministério da Educação e Cultura. Já o deputado
Federal Bruno Araújo (PSDB) ficará com o Ministério das Cidades e Raul Jungamm,
deputado federal pelo PPS, assumirá o Ministério da Defesa, pasta que comanda
as Forças Armadas: Marinha, Exército e a Aeronáutica. O deputado Federal
Fernando Coelho Filho, do PSB, ‘corre porfora’ e pode ser indicado para o Ministério
da Integração Nacional. Ele é filho do Senador Fernando Bezerra Coelho (PSB),
que foi Ministro dessa mesma pasta, entre 2011 e 2013, nos governos de Dilma
Rousseff (PT).
Dos quatro, apenas Jungmann tem experiência ministerial,
já que assumiu o Ministério da Política
Fundiária e Desenvolvimento Agrário no período de 1999-2002, nos governos de
Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O novo Ministério também deve ser anunciado ainda
hoje.
A negociação para a montagem
do ministério de Michel Temer, uma briga de foice que domina os bastidores da
política nacional ao longo das últimas semanas, mostrou antes mesmo de o novo Governo
começar que o peemedebista terá grandes dificuldades para libertar-se dos
vícios que marcaram o antigo. É que como nos tempos de Lula e de Dilma, o que
se observou foi o tradicional loteamento de cargos e verbas em troca de apoio Parlamentar.
E não se pode nem dizer que a chegada de Temer significará, ao menos, a
ascensão de caras novas. Boa parte dos nomes cotados para assumir ministérios
são velhos conhecidos da Esplanada, alguns do tempo de Fernando Henrique
Cardoso, outros da era Lula, e alguns com a cadeira ainda quente do ministério
de Dilma.
Entre os auxiliares mais próximos do novo presidente deverão estar políticos arrolados na Operação Lava-Jato — como Romero Jucá (PMDB) ou Geddel Vieira Lima (PMDB) — ou outros com suspeita de envolvimento em outras falcatruas. De fora da festa, apenas filiados ao PT, PDT e ao PC do B, que farão oposição à gestão Temer.
Entre os auxiliares mais próximos do novo presidente deverão estar políticos arrolados na Operação Lava-Jato — como Romero Jucá (PMDB) ou Geddel Vieira Lima (PMDB) — ou outros com suspeita de envolvimento em outras falcatruas. De fora da festa, apenas filiados ao PT, PDT e ao PC do B, que farão oposição à gestão Temer.