Apesar das várias reuniões entre
os membros da Frente Popular de Garanhuns, ainda não foi definido o nome que
irá disputar o cargo de Prefeito nas eleições de outubro próximo, representando
os cerca de 20 partidos que integram essa Frente.
Depois das desistências de Sivaldo
Albino, pelo PPS; Ivan Júnior, do PSDB e Nivaldo Azevedo, pelo PSB, os
correligionários do Governador Paulo Câmara no Município ainda não se
entenderam e os nomes do ex-vereador e empresário Givaldo Calado de Freitas
(PP), da advogada Claudomira Andrade (DEM) e do engenheiro Valter Couto (PDT),
ainda estão na mesa de discussões. Tanto Claudomira, quanto Valter sustentam as
suas candidaturas, enquanto que Givaldo segue repetindo o seu discurso do começo
do processo, de que só será candidato “desde que meu nome una todos os Partidos
da base do Governo e eu possa reunir o perfil que a população de Garanhuns
deseja como o seu próximo Prefeito”, pontuou Givaldo, em contato exclusivo com
o Blog do Carlos Eugênio.
Apostando na união, que
segundo Calado de Freitas também é uma vontade do Governador Paulo Câmara, a
quem define como “o grande comandante da campanha em Garanhuns”, o
pré-candidato do PP defende uma “reconciliação da política com os anseios da
população. Providência essa que é urgente, e que se embasa nos pressupostos da honestidade,
da austeridade, da transparência, da publicidade, da coerência, da abertura e do
respeito às liturgias de nossas instituições, marcas dos homens e mulheres que
compõem o nosso agrupamento”, pontuou Givaldo, arrematando em seguida: “ainda
acrescentaria a elegância, o respeito e, sobretudo, a nossa inapetência (falta
de vontade) a qualquer grosseria no exercício político, a quem quer que seja. Mesmo
adversário”, alfinetou Calado de Freitas.
Diante das declarações da
pré-candidata Claudomira Andrade, que descartou qualquer acordo político com o
PP, Givaldo usou um clássico da literatura espanhola para responder se bancaria
uma Candidatura, mesmo sem que a Unidade da Frente Popular fosse construída. “Deixei
de ser quixotesco. Mesmo ainda dispondo de amigos leais e sem quaisquer
ceticismos a esse Projeto. Diferentes, portanto, de Sancho Pança - o leal, mas
cético, escudeiro de Dom Quixote, personagem atual e, ainda, mais lido,
avidamente, e reinterpretado por sucessivas gerações, no que pese quatro
séculos do seu lançamento pelo gênio de Miguel de Cervantes”, observou o Empresário,
reforçando a necessidade de uma união por Garanhuns: “É imperiosa a união do
povo de Garanhuns para podermos, todos, construir a cidade que quer mais. E
mais. E que não se conforma com o Estado em que se encontra a sua saúde, a sua educação,
a sua mobilidade, a sua economia, que passa à sua margem. E isso só nos será
possível, com a união de todos”, finalizou Givaldo Calado de Freitas. (Com informações da ASCOM/Partido Progressista
de Garanhuns)