domingo, 6 de novembro de 2016

Álvaro Porto denuncia atuação da Casa Militar nas Eleições em Gravatá e Brejão


Integrante da bancada governista na Assembleia Legislativa, o deputado Estadual Álvaro Porto (PSD) denunciou nesta sexta-feira, dia 4, o uso de servidores da Casa Militar para monitorar a atuação de militantes de candidatos da oposição em Gravatá, Joaquim Neto (PSBD) e Brejão, Janduhy Bezerra (PTB). A crítica se soma as queixas de uma possível atuação política da Casa Militar, em Caruaru, pelo ex-governador João Lyra Neto (PSDB), e em Olinda, pelo advogado Antônio Campos (PSB). O Governo do Estado nega qualquer uso político da Instituição.

Nas duas Cidades, policiais teriam acompanhado passos de apoiadores dos candidatos da oposição, afirma Álvaro Porto. Segundo o Parlamentar, um policial afastado por problemas de saúde foi lotado na Casa Civil e passou a fazer a segurança pessoal da prefeita eleita Beta Cadengue (PSB), em Brejão. A secretária de Saúde do Município, Elaine Moraes, prima do vice (Paulo Moraes) na chapa de Janduhy, foi seguida por homens e abordada por um deles na porta de casa. Ela fez um boletim de ocorrência.

“Quer dizer, querer amedrontar com a Casa Militar, enquanto o Estado está entregue as baratas na questão da segurança. Se é para usar os militares use para combater a violência que está acontecendo no Estado, não para fazer perseguição política”, disparou Álvaro. Ele afirma ter informações de comportamento similar em Riacho das Almas.

O Deputado promete procurar o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e o presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT), para saber que medidas podem ser tomadas para investigar e coibir possíveis perseguições políticas. “Esse pessoal do PSB do governo do Estado está sem limite. Eu acredito até que, principalmente os deputados que vivem criticando o governo e mostrando as falhas do Governo, eu imagino que está todo mundo grampeado”, desabafou.

RESPOSTA - Em resposta aos questionamentos do aliado, o governo do Estado reenviou ao JC uma nota já divulgada pela Casa Militar onde a entidade diz serem completamente improcedentes as declarações de envolvimento em processos eleitorais. “A Casa Militar é uma instituição de Estado, respeitada e com uma larga folha de serviços prestados a Pernambuco, justamente por atuar respeitando os limites legais e suas prerrogativas constitucionais”, afirma o texto. (Com informações do JC On-line. CONFIRA)