O Hospital Regional Dom Moura, aqui em Garanhuns,
passou a atender bebês recém-nascidos para diagnósticos de casos com suspeita de
Microcefalia. Desde a semana passada, as consultas estão sendo realizadas,
agendadas pelas Secretarias de Saúde dos 21 municípios da Regional de Saúde.
De acordo com informações da assessoria, antes os pais
e responsáveis pelas crianças precisavam se deslocar até Caruaru ou Recife, o
que estava dificultando a assistência, devido à distância. "Acompanharemos
desde o acolhimento psicológico da criança e familiares, até o seu
desenvolvimento, através de uma equipe formada pelo Neuropediatra, Psicóloga,
Fonoaudióloga, Fisioterapeuta, Oftalmologista, Terapeutas Ocupacionais,
Enfermeiros e Técnicos, entre outros que venham a ser necessários. Alguns dos
serviços serão ofertados em parceria com a UPAE Garanhuns", revelou o gestor
do Hospital Regional Dom Moura, Luiz Melo.
"As consultas acontecem nas segundas e terças-feiras,
especialmente para os casos notificados. Isto facilitará a vida das pessoas
neste momento muito difícil e de superação. Por isto disponibilizamos a Equipe,
pois logo após o diagnóstico, os profissionais entram em campo para atender as
necessidades dos familiares e iniciar um trabalho estimulação na criança",
complementa Luiz Melo.
A MICROCEFALIA NO AGRESTE - A 5ª Gerência Regional de Saúde (5ª GERES) já notificou 150 casos de Microcefalia, com apenas 3 confirmações. Do total de crianças que apresentam indícios da doença, 16 casos já foram descartados e o restante segue em investigação. Estes números são de pacientes encaminhados para outras Unidades de Saúde, desde o último mês de outubro.
PREFEITURA DE GARANHUNS GARANTE
ACOMPANHAMENTO DAS FAMÍLIAS - A Secretaria de Assistência Social de
Garanhuns elaborou um plano de atendimento especial às gestantes e às famílias
com bebês que apresentam casos de Microcefalia. As ações desenvolvidas pela Prefeitura
de Garanhuns têm o objetivo de atuar preventivamente nas situações de
insegurança social vivenciadas pelos indivíduos e famílias, garantindo
acolhida, inserção, acompanhamento e encaminhamento, quando necessário.
Ao comparecer no
Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de seu bairro, a família é
incluída no serviço de Proteção e Atenção Integral às Famílias (Paif). A partir
dessa inclusão, a equipe técnica realiza diversas ações, por meio do
atendimento individual e/ou coletivo, visita domiciliar, para identificar as
demandas sociais da gestante e da família como um todo. A partir disso, se
constatado que a gestante não iniciou o pré-natal, o técnico a encaminha para
uma unidade de saúde para que o faça e se necessário, a encaminha para outros programas
da Assistência Social. (Com informações
da ASCOM/HRDM e da Jornalista Ruthe Santana/SECOM/PMG/ Imagens: reprodução Globo Nordeste)
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