sábado, 9 de julho de 2016

AGRESTE MERIDIONAL: Matadouros Clandestinos colocam em risco à saúde da População


Hoje é sábado, dia de feira livre aqui em Garanhuns. Mas você já parou para pensar onde são abatidos os animais cuja carne é comercializada tanto aqui em Garanhuns, quanto nas cidades do Agreste Meridional? Não! É bom ficar atento.

É que de acordo com a EQUIPABAT, empresa especializada em Administração de Abatedouros, e que gerencia o Matadouro Público de Garanhuns desde o ano de 2013, muitos abatedouros, que não contam com a liberação dos Órgãos de Fiscalização, seguem tratando a carne que os cidadãos do Agreste Meridional consomem diariamente sem nenhum controle de qualidade, colocando em risco à saúde da população. 

“O Abate Clandestino é aquele que está totalmente fora da Lei, localizado normalmente em sítios afastados, sem nenhuma condição de higiene, escondidos em clareiras de mata, onde se faz o abate de animais sem nenhuma técnica padronizada. Perigosos pela falta de higiene do local e do produto do abate que é vendido em feiras livres por comerciantes sem escrúpulos. Essa prática só é vista pela Polícia e Fiscais da Vigilância Sanitária através de denúncias de vizinhos próximos”, explica o empresário Carlos Vandré, mais conhecido por Carlão, diretor-presidente da EQUIPABAT.

O Empresário garante que aqui em Garanhuns, os animais abatidos de forma oficial, ou seja, no Abatedouro Público, tem qualidade sanitária comprovada, inclusive no transporte até os frigoríficos, supermercados, mercados públicos e feiras livres. “Seguimos um rígido controle de abate em nossa Empresa. O animal só fica de dieta hídrica em nossas dependências com a devida Guia de Transporte Animal (GTA), expedido pelo pessoal do setor sanitário”, garantiu Carlão, que complementou: “nossa Empresa cumpre as normas vigentes, porém, é alvo de constantes fiscalizações das autoridades, bem como de autuações sem nenhum sentido”, alerta Carlos Vandré, da EQUIPABAT.

EQUIPABAT - A Empresa esta à frente do Matadouro de Garanhuns desde outubro de 2013, inicialmente de forma emergencial, já que o espaço, ainda durante a administração de outra Empresa, havia sofrido uma interdição parcial da Justiça, a pedido do Ministério Público.

“Logo após a realização de uma licitação, em que participamos e vencemos, assumimos a Concessão Administrativa do Matadouro e iniciamos um trabalho de melhoria e de qualificação do processo de matança dentro das normas da Vigilância Sanitária; da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (ADAGRO) e da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), bem como daquilo que a Prefeitura nos solicita, através da Secretaria de Agricultura e Abastecimento”, pontua Carlão, que finaliza: “investimos na aquisição de serras elétricas e  caldeira a vapor, além de possuirmos um moderno sistema de higienização que evita poluição por meio de dejetos de  animais no âmbito da Empresa. Os nossos funcionários são  capacitados de forma rotineira. Porém, mesmo com todos esses investimentos, estamos sofrendo com a concorrência desleal dos abates clandestinos em todo Agreste Meridional”, finalizou o Empresário Carlos Vandré, da EQUIPABAT.

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