Essa é destaque no
Portal G1, da Globo.com:
Manifestantes realizam desde a
última quinta-feira, dia 19, uma Marcha para cobrar a conclusão das obras da
adutora do Agreste. Eles saíram na madrugada de Iati e seguem para Águas Belas.
A marcha caminha pela BR-423 e pretende passar pelo município de Itaíba para
chegar em Tupanatinga. Ao todo, devem ser percorridos pelo menos 100 km. A
assessoria do movimento informou que eles devem chegar ao destino no domingo,
dia 22.
De acordo com o presidente do
Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais de Águas Belas, André
Paixão, a mobilização reivindica a conclusão das obras da adutora do Agreste.
“Nós também queremos água para os povoados, assentamentos e comunidades rurais
dessas quatro cidades. O abastecimento em muitos lugares é feito pelo Exército,
com carros-pipas”, afirmou. Paixão disse que a “Marcha pela Água da Adutora e
Redenção de um Povo” pretende fazer um ato ecumênico nos poços profundos de
Tupanatinga, no domingo, dia 22. Segundo Ele, o objetivo é chamar a atenção do
poder público para a necessidade de que as obras da adutora sejam finalizadas.
Em nota, a Companhia
Pernambucana de Saneamento (Compesa) informou que “a obra da Adutora do Agreste
está praticamente paralisada em função da falta de regularidade e insuficiência
de recursos repassados pelo governo federal, fruto de convênio firmado com o
Ministério da Integração Nacional, no valor de R$ 1, 3 bilhão, para a execução
de 4 lotes da obra ( primeira etapa)”.
Ao G1, o Ministério da
Integração Nacional esclareceu que “a execução da obra da Adutora do Agreste é
realizada pelo governo de Pernambuco, com apoio financeiro do Governo Federal.
Desde o início da execução das obras MI já repassou ao governo estadual R$
480,6 milhões para a obra. Somente em 2015 (de janeiro a novembro), foram
repassados R$ 88,7 milhões.
INTEGRANTES DA MARCHA - Participam da marcha as seguintes
entidades: Sindicatos dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais, Movimento
dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Federação dos Trabalhadores na
Agricultura do Estado Pernambuco (Fetape), Central Única dos Trabalhadores
(CUT), Associações Indígenas e Quilombolas, Coopanema, Igreja Católica e
Pastorais Sociais, Comunidade Espírita. (Com
informações do G1 Caruaru)