O Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou ontem a aprovação de
financiamentos de R$ 269,4 milhões para a implantação do Complexo Eólico Serra
das Vacas, no município de Paranatama, e de R$ 396 milhões para cinco parques
eólicos nos municípios de Lagoa Nova, Cerro Corá, São Vicente, Tenente
Laurentino Cruz, Bodó e Santana do Matos, no Rio Grande do Norte.
Segundo o BNDES, o Complexo
Eólico Serra das Vacas inclui quatro parques eólicos, com capacidade instalada
total de 90,745 MW, e o respectivo sistema de transmissão. "A conexão
desses parques com o Sistema Interligado Nacional (SIN) será na subestação de
Garanhuns (todavia o empreendimento está instalado em São João), que já está em operação e tem capacidade para receber a energia
produzida pelo novo complexo", diz o BNDES, em nota.
O projeto no Rio Grande do
Norte é formado por cinco parques eólicos e seus sistemas de transmissão são
controlados pelo grupo Gestamp, o mesmo que inaugurou uma fábrica ontem em
Suape. Os parques terão uma potência instalada total de 128 MW.
Os investimentos em energia
eólica estão cada vez mais fortes. Em outubro passado, por exemplo, foram
inaugurados dois parques eólicos em Pernambuco: o Ventos de Santa Brígida, com
sede em Caetés, e Fontes dos Ventos, em Tacaratu, com a capacidade de gerar,
respectivamente, 181,9 megawatts (MW) e 80 MW. O primeiro pertence a empresa de
origem cearense Casa dos Ventos e o segundo a multinacional italiana Enel Green
Power. As duas companhias realizaram um investimento de R$ 1,5 bilhão.
Pelo menos mais três parques eólicos estão em construção no Estado e vão demandar um investimento de R$ 1,8 bilhão até 2017. Segundo números da Aneel, já há dias em que as turbinas eólicas produzem mais para o sistema do que a própria fonte hidrelétrica. (Com informações do JC, de 18/11/2015)
Pelo menos mais três parques eólicos estão em construção no Estado e vão demandar um investimento de R$ 1,8 bilhão até 2017. Segundo números da Aneel, já há dias em que as turbinas eólicas produzem mais para o sistema do que a própria fonte hidrelétrica. (Com informações do JC, de 18/11/2015)