O terceiro ciclo do Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti
(LIRAa) aqui em Garanhuns foi divulgado nesta semana. O percentual, que se
refere às casas que apresentaram larvas do mosquito responsável pela
transmissão da Dengue, Febre Chikungunya e do Zika vírus, aumentou 0,7% em
relação ao índice do levantamento anterior, totalizando um índice geral de
10,8%. Apesar da maioria dos bairros terem registrado um aumento em seu índice,
algumas localidades conseguiram uma queda nesse percentual.
Além das ações de combate ao Mosquito, realizadas pela Secretaria de
Saúde, somando-se a própria rotina dos agentes de endemias de realizar visitas
domiciliares e fiscalizar os reservatórios de água das casas, a atenção da
população em suas próprias casas é fundamental para combater o Aedes aegypti.
“Nós sabemos que mais de 90% dos focos do mosquito estão nas residências, por
isso enfatizamos a importância de cada cidadão estar envolvido nessa luta,
mantendo o nosso município seguro contra esse perigo”, comenta o titular da
pasta, Alfredo de Góis.
No bairro Magano, o índice registrou uma queda de 8,0% para 7,6%. Outras
localidades que alcançaram uma diminuição em seu percentual foram a Brasília,
que reduziu de 8,4% para 7,4%; e a Cohab 3, que reduziu significativamente de
18,0% para 8,1%. Entretanto, a maioria dos bairros de Garanhuns registrou um
índice mais alto do que no levantamento passado. Exemplo disso é o bairro Aloísio
Pinto, que aumentou de 10,5% para 11,6%; a Vila Lacerdópolis que aumentou de
2,9% para 4,5% e o bairro Francisco Figueira, conhecido popularmente como Cohab
2, registrando um aumento de 10,2% para 13,3% em relação ao ciclo anterior.
Um dos coordenadores do Programa de Combate ao Aedes aegypti de
Garanhuns, Anilson Leite, reforça os cuidados que a população deve tomar para
evitar a proliferação do mosquito. “É importante que a população mantenha o seu
quintal sempre limpo, coloque areia nos vasinhos de plantas e não junte objetos
que possam acumular água. Alguns cuidados básicos como esses, realizados pelos
próprios moradores, são imprescindíveis para mantermos o nosso bairro e a nossa
cidade protegidos contra o mosquito. O apoio da população é fundamental nessa
luta”. (Com informações da jornalista Ruthe Santana/SECOM/PMG)