quinta-feira, 9 de junho de 2016

Índice de Larvas do Mosquito transmissor da Dengue, Febre Chikungunya e do Zika Vírus aumenta em Garanhuns


O terceiro ciclo do Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) aqui em Garanhuns foi divulgado nesta semana. O percentual, que se refere às casas que apresentaram larvas do mosquito responsável pela transmissão da Dengue, Febre Chikungunya e do Zika vírus, aumentou 0,7% em relação ao índice do levantamento anterior, totalizando um índice geral de 10,8%. Apesar da maioria dos bairros terem registrado um aumento em seu índice, algumas localidades conseguiram uma queda nesse percentual.

Além das ações de combate ao Mosquito, realizadas pela Secretaria de Saúde, somando-se a própria rotina dos agentes de endemias de realizar visitas domiciliares e fiscalizar os reservatórios de água das casas, a atenção da população em suas próprias casas é fundamental para combater o Aedes aegypti. “Nós sabemos que mais de 90% dos focos do mosquito estão nas residências, por isso enfatizamos a importância de cada cidadão estar envolvido nessa luta, mantendo o nosso município seguro contra esse perigo”, comenta o titular da pasta, Alfredo de Góis.

No bairro Magano, o índice registrou uma queda de 8,0% para 7,6%. Outras localidades que alcançaram uma diminuição em seu percentual foram a Brasília, que reduziu de 8,4% para 7,4%; e a Cohab 3, que reduziu significativamente de 18,0% para 8,1%. Entretanto, a maioria dos bairros de Garanhuns registrou um índice mais alto do que no levantamento passado. Exemplo disso é o bairro Aloísio Pinto, que aumentou de 10,5% para 11,6%; a Vila Lacerdópolis que aumentou de 2,9% para 4,5% e o bairro Francisco Figueira, conhecido popularmente como Cohab 2, registrando um aumento de 10,2% para 13,3% em relação ao ciclo anterior.

Um dos coordenadores do Programa de Combate ao Aedes aegypti de Garanhuns, Anilson Leite, reforça os cuidados que a população deve tomar para evitar a proliferação do mosquito. “É importante que a população mantenha o seu quintal sempre limpo, coloque areia nos vasinhos de plantas e não junte objetos que possam acumular água. Alguns cuidados básicos como esses, realizados pelos próprios moradores, são imprescindíveis para mantermos o nosso bairro e a nossa cidade protegidos contra o mosquito. O apoio da população é fundamental nessa luta”. (Com informações da jornalista Ruthe Santana/SECOM/PMG)