terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Camelo questiona Pesquisas em Garanhuns


O engenheiro civil, ex-líder estudantil e militante do PCB, Paulo Camelo voltou a questionar as últimas pesquisas divulgadas em Garanhuns. Em texto distribuído a Imprensa, o Pré-candidato a Prefeito de Garanhuns diz acreditar que os estudos burlam a legislação eleitoral e não refletem o atual cenário político local. Confira:

“PESQUISA E A MANOBRA DAS ELITES RICAS.

Após um avanço considerável de setores da oposição, particularmente da esquerda, na série de entrevistas dos pré-candidatos a Prefeito do Garanhuns, no programa “Falando com o Agreste”, da Rádio Marano, o representante do PCB de Garanhuns,  Paulo Camelo, foi  o único a dizer que o Prefeito Izaías Régis, não  cumpre as leis, no que diz respeito  ao rateio, entre os professores, dos 23 milhões de reais oriundos do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de  Valorização dos Profissionais  da Educação), ora recebido  pelo Governo  Municipal, eis que surgem misteriosamente e simultaneamente duas pesquisas: a primeira  tenta afirmar que o Governo Municipal é “bem avaliado” pela população e a segunda insinua  que o Prefeito tem um “bom índice” de aceitação e  apenas  “sinal amarelo” no  índice de rejeição, beirando os 10%.

Mas, é público e notório que o governo municipal tem um índice de rejeição próximo dos 20%, portanto já está no “sinal vermelho”. Lembrando que essa pesquisa, mesmo sendo encomendada pelos representantes da burguesia, já reconhece, pela primeira vez, a fragilidade do governo Izaías Régis, admitindo que o índice de rejeição já abriga os dois dígitos. Convém lembrar que a população começa a dar sinais de  rejeição a tese da reeleição, uma vez que o segundo  mandato sempre é pior do que o primeiro.

Os representantes das elites ricas costumam manobrar e transformar a eleição num “Besteirol” e num “Pastoril  Eleitoral”,  com acusações mútuas, para manterem  o  seu domínio sobre  a população, transformando algo sério como o é uma eleição municipal, numa disputa entre o “cordão encarnado” e o  “cordão  azul”, com o intuito de animar a população num embate estéril  e despolitizado, geralmente  entre candidatos ultrapassados e de direita.

Quaisquer pesquisa de aferição de desempenho de governo e de pré-candidatos, numa cidade  de porte médio, como é Garanhuns, custa, cada uma,  em torno de R$ 10.000,00 (dez mil reais). No caso em tela, totalizando R$20.000,00. Cadê a Justiça Eleitoral para questionar esse gasto pré-eleitoral?

Pelo exposto, perguntar não ofende:
1 - Quem contratou e pagou as duas últimas pesquisas? 
2 - Qual o interesse de um instituto de pesquisa do Recife fazer pesquisa em Garanhuns?
3 - Porque essa pesquisa foi realizada somente em Garanhuns?
4 - Qual o endereço desse Instituto de Pesquisa e os nomes dos seus diretores?

Evidentemente que as pesquisas político-eleitoral, servem  como uma “ducha de água fria”  na oposição, com o intuito  de  influenciar o eleitorado  e  afirmar que o governo municipal  não foi abalado pelo recente bombardeio das oposições, especialmente do PCB, nitidamente a segunda força política da nossa  Cidade. Paulo Camelo de Holanda Cavalcanti, engenheiro civil, ex-líder estudantil e militante do PCB”.