Depois de São Paulo,
Pernambuco é o Estado com mais ministros no governo do presidente em exercício
Michel Temer. Quatro parlamentares do Estado assinaram ontem, dia 12, os termos
de posse. Três deles atuaram ativamente no impedimento da presidente afastada
Dilma Rousseff. Mendonça Filho (Educação e Cultura), Bruno Araújo (Cidades) e
Raul Jungmann (Defesa) integraram o chamado G8 do impeachment. Fernando Filho
(Minas e Energia) assumiu a pasta a despeito da decisão da Executiva Nacional
do PSB em não ocupar cargos. O quarteto exerce forte liderança sob as
respectivas bancadas e pode ajudar Temer a aprovar pautas na Câmara dos
Deputados.
Inseridos na política pelas
mãos dos pais, tanto Mendonça Filho (DEM) quanto Bruno Araújo (PSDB) escrevem
um capítulo a mais na biografia em relação aos mentores ao entrar no time do
governo provisório. Sobre a expectativa em torno da função, Mendonça disse que
ainda está se inteirando dos programas e ações, mas que a meta é "melhorar
a educação pública no Brasil". O Ministro disse que vai
"mergulhar" nas informações das pastas e recrutar os "melhores
quadros da educação". Em 2009, o DEM entrou com ação no Supremo contra a
política de cotas raciais que beneficiava negros e pardos a disputar vagas em
universidades públicas. A ação foi derrubada em 2012.
Já Bruno Araújo foi o deputado
que deu o voto 342 na votação da Câmara. O número garantia a vitória do
impeachment. À frente da pasta Cidades, ele adiantou que priorizará Parcerias
Público-Privadas (PPPs) para impulsionar a ampliação de saneamento básico e o
Minha Casa, Minha Vida.
Ex-ministro de Fernando
Henrique Cardoso, Raul Jungmann (PPS) volta à Esplanada. O pernambucano teve
ascensão meteórica desde o pleito de 2014 - saindo da Câmara dos Vereadores do
Recife para Brasília. Jungmann não votou pelo afastamento de Dilma porque abriu
espaço para o titular do mandato, André de Paula (PSD). Temer chegou a vacilar
na indicação dele, mas recuou por pressão das Forças Armadas. Jungmann teve
contato direto com Nelson Jobim, o ex-ministro da Defesa de Lula. Jobim era o
favorito de Temer para a vaga, mas se manteve fora.
Líder do PSB na Câmara, o
deputado Fernando Filho mirou a pasta da Integração e saiu com a de Minas e
Energia, que tem ascendência sobre a Eletrobrás e a Petrobras. A Integração já
foi comandada por seu pai, senador Fernando Bezerra Coelho, no primeiro governo
Dilma. A bancada do PSB apoiou o convite.
SUPLÊNCIA - Com o ingresso dos quatro parlamentares no governo Temer, os suplentes irão a Brasília assumir os mandatos. O vice-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho (PSDB), já está na capital federal. Dona Creuza (PSB) viajará semana que vem. Os ex-deputados Severino Ninho (PSB) e Roberto Teixeira (PP) também voltarão à Câmara. Ex-genro de Pedro Corrêa, Teixeira é citado na Lava Jato. (Com informações do Jornal do Commercio)
SUPLÊNCIA - Com o ingresso dos quatro parlamentares no governo Temer, os suplentes irão a Brasília assumir os mandatos. O vice-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho (PSDB), já está na capital federal. Dona Creuza (PSB) viajará semana que vem. Os ex-deputados Severino Ninho (PSB) e Roberto Teixeira (PP) também voltarão à Câmara. Ex-genro de Pedro Corrêa, Teixeira é citado na Lava Jato. (Com informações do Jornal do Commercio)