A suspensão de
concursos públicos, uma das medidas de ajuste fiscal anunciadas pelo governo,
surpreendeu muitos concurseiros que estavam se preparando para os certames. É
que serão paralisadas até 40.389 contratações, dos
três poderes, com economia prevista de economia de R$ 1,5 bilhão.
Apesar de a
notícia comprometer a realização de certames aguardados, nem tudo está perdido.
De acordo com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), os
concursos que já foram autorizados em 2015 ainda vão ocorrer. Entre eles, o do
Instituto Nacional do Serviço Social (INSS) e o do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), que juntos somam mais de 1.550 vagas previstas.
Essa medida do
governo é válida apenas para certames do Executivo federal, que dependem do
orçamento da União. Com isso, seleções estaduais, municipais, de empresas
públicas e sociedades de economia mista que possuam orçamento próprio estão
mantidas. Entre elas, a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal
e os Correios.
O professor
Marcelo Araújo, do CPMI Preparação para Concursos, registra que a preparação
não deve ser afetada pela suspensão e orienta que os concurseiros continuem
estudando para as seleções já previstas para Pernambuco. “Vai haver uma baixa
em alguns concursos da esfera nacional, do Executivo, mas isso não quer dizer
que você vai desistir de estudar para o concurso para o qual você já está
estudando. O concurso da Polícia Civil, por exemplo, é estadual e o Governo já
deixou claro que o edital será liberado. Quem vai fazer o do TJ também já deve
ir analisando as provas anteriores”.
A Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (Anpac) criticou a decisão do MPOG. Segundo a associação, o adiamento dos concursos públicos pode causar um colapso na administração federal. De acordo com a Anpac, os cortes que o governo planeja realizar deveriam ser concentrados na extinção da terceirização. (Com informações do JC On-line)
A Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (Anpac) criticou a decisão do MPOG. Segundo a associação, o adiamento dos concursos públicos pode causar um colapso na administração federal. De acordo com a Anpac, os cortes que o governo planeja realizar deveriam ser concentrados na extinção da terceirização. (Com informações do JC On-line)